terça-feira, 30 de março de 2010

"Até o fim" Relatos da última Secretária de Hitler"





Traudl Junge, com 22 anos em 1942, tornou-se secretária de Hitler, tinha sido escolhida entre muitas outras moças, deixando para trás uma carreira de bailarina. Hitler escolheu-a por ela ser de Munique, sua cidade alemã referida.
Seus primeiros anos ao lado de Hitler foram, «anos de inocência», o que faz desse relato uma «justificação tardia» e dizia que na época era, demasiado inexperiente para perceber o que havia por detrás da fachada íntegra do seu chefe.
Junge, nunca se libertou do sentimento de culpa por ter servido o responsável pela morte de milhões de pessoas, porque ele parecia ser, um “homem simpático e bom.”
No último encontro entre Hitler e Traudl Junge, ele ditou-lhe o testamento político de conteúdo anti-semita, com a lista de nomes dos últimos fiéis, que deveriam integrar o governo-fantoche da «Nova Alemanha».
Traudl Junge, foi uma das últimas pessoas em contato com ele e por isso, foi diversas vezes, solicitada por jornalistas, escritores e historiadores para relatar suas memórias.
Foi assim que nasceu o livro “Até o fim” com a participação da jornalista Melissa Müller, e então, suas memórias transformaram-se assim num testemunho de muito valor, assim como um acerto de contas com a humanidade.
A secretária trabalhou com Hitler, entre 1942 e 1945 e relata que durante este tempo, Hitler lhe parecia humano, quase divertido, um homem normal e relata a vergonha que a acompanhou pelo resto da vida por ter se mantido tão inocente sobre a verdade sobre seu ex-patrão.
Hitler tinha um relacionamento totalmente paternal com seu médico pessoal. E assim dizia: “Meu querido doutor, estou tão feliz em vê-lo esta manhã!”, ela afirmou que Hitler era “absurdamente viciado em Theodor Morell”.
Ela relatou também alguns detalhes sobre o estado de saúde de Hitler e sua alimentação e revela que ele sofria de vários temores. Ele tinha pavor de ter câncer, pressão alta e cólicas gastrointestinais o que o levou a se tornar vegetariano e não, pelo motivo do ditador ser um amante dos animais.

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